domingo, 17 de fevereiro de 2013

Maciço da Tijuca

Sem duvidas, as trilhas mais conhecidas do Rio encontram-se na Floresta da Tijuca, um verdadeiro oásis verde, que une as  Zona Sul, Norte e Oeste, do município..

Maciço da Tijuca visto do Maciço da P. Branca
Além do mundialmente conhecido morro do corcovado, onde encontra-se a estatua do Cristo Redentor, uma das 7 maravilhas do mundo moderno. O Maciço da Tijuca apresenta uma serie de outras trilhas, com atrativos que vão desde banhos de cachoeiras a visuais incríveis, como a  Pedra da Gávea, a Pedra Bonita, o Pico da Tijuca, o Pico do Papagaio e muitos outros cantos e recantos, muitos ainda a serem explorados por este humilde caminhador.
Pico da Tijuca visto do Tijuca-Mirim
Pedra da Gávea vista  do Pico da Tijuca
Zona norte e Baia de Guanabara vistas do Pico da Tijuca
Cascata Tunay
Sumaré e Corcovado vistos da Pedra Bonita
A esquerda Pico do Papagaio, ao centro Pico da Tijuca
Zona Sul vista da Pedra Bonita
Lagoas de Jacarepaguá vistas da Pedra Bonita
A Pedra da Gávea
Pedra Bonita vista da Pedra da Gávea
Pria de São Conrado vista da Pedra da Gávea
A misteriosa Pedra da Gávea
Barra da Tijuca vista da Pedra da Gávea

Parque Nacional da Tijuca


O Parque Nacional da Tijuca , com seus 3.953ha de área, é um fragmento do bioma da Mata Atlântica e parte integrante da Reserva da Biosfera no Rio de Janeiro. Criado em 6 de julho de 1961, é atualmente o parque nacional mais visitado do Brasil, recebendo mais de 2 milhões de visitantes por ano.

Dividido em quatro setores (Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca), o Parque corresponde a cerca de 3,5% da área do município do Rio de Janeiro.

Ao longo dos séculos XVII e XVIII, a área onde hoje fica o Parque Nacional da Tijuca foi, em sua maior parte, devastada através da extração de madeiras e da utilização em monoculturas, especialmente o café, gerando sérios problemas ambientais à cidade. Em 1861, numa iniciativa de conservação pioneira ordenada por D. Pedro II, um processo de desapropriação territorial e de reflorestamento propiciou a regeneração natural da vegetação, resultando na exuberante floresta que existe hoje. Mesmo secundária, essa floresta exerce um importante papel na conservação de muitas espécies da flora e da fauna, abrigando também espécies endêmicas, raras e/ou ameaçadas de extinção.

Inúmeros serviços ambientais oferecidos pelo Parque são fundamentais para a cidade, tais como: a manutenção do manancial hídrico; o controle da erosão; a amenização de enchentes; a atenuação das variações térmicas; a regulação climática local; a redução das poluições atmosférica e sonora e a manutenção da estética da paisagem natural local.

Seu relevo montanhoso e a presença de escarpas muito íngremes, onde se destacam o Pico da Tijuca, com 1.021 metros, a Serra da Carioca, onde se localiza o Corcovado, com 710 metros, o conjunto Pedra Bonita/Pedra da Gávea e a Serra dos Pretos-Forros & Covanca, conferem ao Parque Nacional da Tijuca uma beleza cênica única, contrastando o verde da mata com as superfícies rochosas e o mar.

Através dos anos, o Parque Nacional da Tijuca tornou-se uma importante área de lazer, proporcionando meios para a prática de esportes e a contemplação da natureza. A existência de alguns marcos e símbolos da cidade do Rio de Janeiro, e mesmo do país, como a estátua do Cristo Redentor, a Pedra da Gávea, a Vista Chinesa, a Capela Mayrink a Mesa do Imperador e o Parque Lage, transformou o Parque em um ponto de atração turística de nível internacional.

Além de uma fauna riquíssima onde ocorrem numerosos insetos, aranhas, cobras como caninanas, corais, jararaca, jararacuçus; lagartos como calangos, iguanas, teiús; pássaros como saíras, rendeiras, tangarás, arapongas, beija-flores juritis, gaviões, urubus, urus, jacupembas, inhambus-chintã e  mamíferos como sagüis, macacos-prego, gatos e cachorros-do-mato, quatis, guaxinins, pacas, caxinguelês, tatus, tamanduás-mirim, gambás e muitos outros.

Fonte : Parque Nacional da Tijuca


Pico da Tijuca e Tijuca -Mirim (Pedra sete) vistos do bairro de Aguá Santa
Morro da Covanca em Água Santa
Vegetação na trilha para a Pedra Bonita
No topo da pedra Bonita
Borboleta "transparente" com a borda das asas contornadas
Por do sol visto da Pedra Bonita
Na trilha para a pedra Bonita
No topo da Pedra da Gávea
Ruínas de construções do Sec. XIX na trilha para a Pedra da Gávea
Na trilha para a Pedra da Gávea
A cabeça do Imperador (Pedra da Gávea)
Morro dois irmãos visto da Pedra Bonita
Vegetação da Floresta da Tijuca
A misteriosa Pedra da Gávea ao entardecer
Escadaria que leva ao Pico da Tijuca
Capela Mayrink

Em futuras postagem descreverei as várias trilhas para este magnífico maciço. É só aguardar galera.




Exibir mapa ampliado


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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Pico da Coragem - Japeri


Há algum tempo atrás, andando pelas ruas, vi  um anúncio da Super-via que dizia: " A Super-Via leva você a lugares incríveis, o Pico da Coragem em Japeri é um deles". Tão logo tive um tempo, fui para a internet e procurei informações sobre o local. É um belo mirante natural, que atinge 530 mts em sua parte mais elevada, muito procurado pelo pessoal da Asa Delta e Parapente. O local conta com 2 rampas, sendo 1 natural. E foi através de um site sobre voo livre (Guia 4 ventos Brasil) que consegui informações a respeito do local de acesso para a trilha. "Fui" para o Google Earth e constatei que o inicio da trilha era relativamente próximo a estação de trens de Japeri.

Em um dia de semana, na parte da tarde, resolvi "sondar" o local. Peguei um trem até Japeri, caminhei até o local previamente observado via satélite, e comecei a colher informações com os moradores, em um ponto todos foram unanimes: "É um caminhada bastante pesada" e que na verdade a trilha era uma estrada de pedra, em alguns trechos, larga o suficiente para passar 2 carros ao mesmo tempo. Resolvi subir um pouco para ver como era. Subi, conversei com mais alguns moradores a respeito da segurança  do local: Tranquilo sem registro de assaltos ou coisas do gênero. E resolvi marcar a volta para o sábado ou domingo seguinte.

Início da trilha a o Pico da Coragem

No domingo, 07 de julho de 2011, acordei bem cedo e parti para Japeri,  por volta de 9:30 hrs, iniciei a subida. No princípio a estrada segue praticamente plana, sendo margeada por pequenos sítios, após cerca de 30 minutos de caminhada, chegamos a uma porteira, a qual devemos abrir e fechar. Apos cruzarmos a porteira, começamos a ouvir o barulho de água, é o Rio da Saudade, que neste ponto corre paralelo a estradinha. Mais alguns metros a frente viramos a direita e iniciamos uma subida mais ingrime, em compensação somos contemplados com uma bela vista da cidade de Japeri, cortada pelo Rio Guandu.

Japeri
Rio Guandu

Continuando a nossa caminhada, seguimos agora por um vale "surreal", sempre em subida constante.

O vale "surreal"
Ainda no vale
Após o vale, chegamos a 2 grandes torres de energia, de onde passamos a visualizar também a zona rural de Japeri e parte da Serra do Tinguá.

Chegando as grandes torres

As grandes torres

Zona rural de Japeri

Ao Fundo a serra do Tinguá

Zona rural de Japeri

Depois de passarmos pelas torres, chegamos a parte mais ingrime da trilha, uma p... ladeira,  e em cerca de 30 minutos, avistamos a primeira rampa para saltos, situada a 455 mts do nível do mar.

A rampa - 455 mts do nível do mar
Biruta
Visual da rampa - ao Fundo Serra do Tinguá
Deixando a  primeira rampa
Depois da primeira rampa, a estradinha se torna uma trilha, bem demarcada, que segue protegida pela sombra das arvores por cerca de 600 mts de extensão, até chegarmos a Rampa Leste, uma rampa natural situada a 530 mts de altura, um lugar de visual fantástico. 

Chegando a Rampa Leste - O Pico da Coragem
Visual  do Pico da Coragem - Ao fundo a codilheira de montanhas da Serra do Mar
Sequencia de morros do Pico da Coragem, parte da Serra do Tinguá (Jaceruba)
Ao fundo a Serra do Tinguá
Visual  do Pico da Coragem - Zona rural de Japeri
Visual  do Pico da Coragem - Zona rural de Japeri
Placa informativa
Após alguns minutos de contemplação solitária, chegou a galera do Parapente, animada com as condições do vento, que segundo eles estava favorável a decolagem. Papo vem- papo vai, e não é que um deles me convidou para um voo-duplo, convite de pronto recusado rsrsrs. Quem sabe um dia ...




Depois da última decolagem, resolvi iniciar a volta, pois já passava de 1 da tarde (também conhecida como 13 hrs), ao retornar a primeira rampa constatei que diferentemente do momento da subida agora ela estava cheia de pessoas. 
Galera do voo
Galera do voo
Galera do voo

Na descida enquanto fazia mais alguma fotos, aproveitando a bela tarde de inverno,  presenciei uma cena no mínimo engraçada: Um pick-up D-20, vinha subindo e em uma determinada ladeira, o carro simplesmente não conseguiu subir, voltou de ré, o motorista ainda tentou mais uma ou duas vezes, sem exito. Nisso comecei a ouvir, ao longe, um barulho de motor, que se aproximava. Alguns minutos depois, pude avistar uma velha VW Variant azul fabricada na década de 80, que se aproximou e passou de passagem pela pick-up subindo o ladeirão tranquilamente. A "velhinha" "tirou onda" kkkkkk. 

Diademas amarelas
Descendo a trilha
Descendo a trilha

Antes de finalizar o passeio, resolvi descer até o Rio da Saudade, para um rápido refresco.
Rio da saudade
Rio da saudade
Na trilha do Pico da Coragem
Borboleta
Finalizando a caminhada

Sobre a trilha

  • Inicia-se na Rua Ari Schiavo, próxima a Rua Joaquim Teixeira.
  • Tem cerca de 4 km de extensão (até a rampa Leste, a trilha continua em direção a Conrado)
  • Caminhada semi-pesada, com trechos bastantes íngremes;
  • De 2hrs a 2:30hrs o percurso (ida)
  • Ponto culminante 530 mts;
  • Atrativos: Banho de cachoeira, belos visuais e voo livre.
  • Pode-se acessar a trilha de carro até a primeira rampa, de preferencia veículos 4x4 ou com "força no motor";



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